As negociações coletivas do setor de Confecções estão avançando com a realização de algumas rodadas sendo duas estatuais e um local. A categoria tem como data base 1º de junho.
Segundo Elimar Damin Cavaletto, presidente do SindiNorte (Sindicato dos Trabalhadores do Norte do Estado de São Paulo nas Indústrias do Vestuário), após estas primeiras conversas as expectativas são boas, já que sempre existiu um diálogo com o patronal.
“Eles (patrões) também têm ideia que esses índices inflacionários não representam a realidade hoje. Então a gente não pode trabalhar só com esse índice inflacionário, pois não representa a realidade. Então eles (patrões) têm consciência disso. Sempre fechamos boas convenções coletivas, nunca nenhuma das partes foi muito autoritária em relação a outra. Estamos esperançosos para poder fechar um acordo bom para os trabalhadores e bom para as empresas” salientou Cavaletto.
Ele destaca que um acordo ruim e um salário baixo desmotiva os trabalhadores e até mesmo afasta novos profissionais de ingressarem na categoria.
“Se não tiver um salário atrativo você não consegue arrumar trabalhador especializado”, finalizou o presidente.
Por Sérgio SAMPAIO – Da Redação Jornal do Trabalhador
