Centrais sindicais e entidades da indústria apoiam plano Nova Indústria Brasil

Lançado no dia 22 de janeiro, o programa Nova Indústria Brasil recebeu elogios das entidades do setor.

Os representantes de diversos segmentos da indústria classificaram o plano de moderno e positivo, num momento em que diversas economias desenvolvidas retomam as políticas industriais.

Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) elogiou a definição de metas e de prioridades para cada uma das seis missões definidas no plano.

A entidade lembra que o programa anunciado nesta segunda segue os moldes de um plano entregue por ela própria ao governo no ano passado.

“A indústria brasileira precisa de instrumentos modernos e semelhantes aos que promovem a indústria nas nações líderes. É preciso recolocar a indústria no centro da estratégia de desenvolvimento, para que possamos retomar índices de crescimento maior e poder ofertar um caminho consistente e alinhado com o que os países desenvolvidos fazem”, destacou o vice-presidente da CNI, Léo de Castro, no comunicado.

A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) também elogiou a nova política.

De acordo com a entidade, o novo plano demonstra que o governo reconhece a importância da indústria para o desenvolvimento do país.

“Uma indústria de transformação forte, inovadora, sustentável e competitiva é fundamental para que o Brasil deixe de ser uma economia de renda média e se transforme em um país desenvolvido, resolvendo nossos problemas econômicos e sociais”, ressaltou a Fiesp.

Para a federação, o Brasil precisa retomar a política industrial num momento em que os Estados Unidos e diversos países europeus passaram a estimular o desenvolvimento das indústrias locais.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) também elogiou o programa.

Embora afirme que a perda de espaço da indústria na economia não possa ser ignorada, a entidade pediu que o governo fique atento para que os estímulos à indústria não desequilibrem as contas públicas e resultem em alta de juros no médio prazo.

“Sem equilíbrio fiscal, corremos o risco de interromper o atual ciclo de queda das taxas de juros, elemento vital para o desenvolvimento da indústria. É fundamental que as ações propostas não apenas tenham um impacto positivo na atividade industrial, mas que também estejam alinhadas à sustentabilidade fiscal”, destacou a Firjan no comunicado.

Centrais sindicais apoiam a Nova Indústria Brasil
Os presidentes da Força Sindical, Miguel Torres e da UGT – União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah, participaram do evento, ao lado do presidente da IndustriALL-Brasil, Aroaldo de Oliveira, entre outras lideranças sindicais.

“A neoindustrialização brasileira é fundamental para a criação de empregos de qualidade e para a economia do País continuar crescendo, com distribuição de renda e justiça social”, disse Miguel Torres, que também é presidente da CNTM, do Sindicato dos Metalúrgicos de SP e conselheiro do CNDI.
De acordo com Ricardo Patah, esta é uma ótima iniciativa para impulsionar a indústria brasileira que, com as mudanças promovidas pela Reforma Tributária, tende a retomar o caminho do crescimento.
“Para nós, sindicalistas, que lutamos para que o País tenha cada vez mais emprego de qualidade defender a indústria nacional é dar um importante passo no fortalecimento do trabalho decente e da remuneração digna, já que o setor industrial, historicamente, sempre pagou bons salários”, disse.

Fonte:  site Mundo Sindical

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