Em nota, UGT-SP repudia a noticiada proposta de atrelar auxílio emergencial à Carteira Verde-Amarela

A UGT-SP emitiu nesta segunda-feira (8) nota na qual faz duras críticas à noticiada proposta do Governo de atrelar o pagamento do auxílio emergencial à Carteira Verde-Amarela. No texto, o presidente Amauri Mortágua lembra que manter o pagamento do benefício não é um gesto filantrópico, mas algo de extrema necessidade e urgência. “Cada pequena parcela representa, para as famílias que não encontram colocação no mercado de trabalho, a esperança de sobrevivência”, argumenta o líder sindical.
A Central lembra ainda que, além de garantir a subsistência das famílias, o auxílio emergencial representa uma importante injeção de recursos na já combalida economia nacional, “fomentando o consumo, preservando empregos e empreendimentos”. E é justamente diante destas constatações que a tentativa de condicionar a liberação do benefício a qualquer exigência, é “um ato desprezível e condenável de chantagem”,
Leia a integra do documento:
NOTA DA UGT-SP SOBRE A NOTICIADA PROPOSTA DE ATRELAR O AUXÍLIO EMERGENCIAL À CARTEIRA VERDE-AMARELA
Manter o pagamento do auxílio emergencial, em valor razoável, enquanto perdura a pandemia não é simplesmente uma questão de filantropia ou de generosidade. É atitude de bom senso!
Cada pequena parcela representa, para as famílias que não encontram colocação no mercado de trabalho, a esperança de sobrevivência.
Além de ser este último sopro de esperança para aqueles que cortejam involuntariamente com a fome, o benefício é um alento também à nossa combalida economia, uma vez que, como mostram estudos de respeitados órgãos, ajuda a manter, de maneira significativa, a atividade econômica, fomentando consumo, preservando empregos e empreendimentos, que, sem a injeção destes recursos, estão fadados à falência.
De outra sorte, tentar utilizar este recurso como moeda de troca para impor decisões suspeitas ou atrelar o pagamento a condicionalidades, como a adesão à carteira verde-amarela, é um ato desprezível e condenável de chantagem, que obriga indefesos necessitados, em pânico, a acatar propostas que mal compreendem e que certamente os
prejudicarão.
E a nossa Central não pode testemunhar todo este contrassenso sem externar sua indignação e, como fez ao longo de toda sua história, se mobilizar para impedir este desatino.
Auxílio emergencial já e enquanto perdurar a pandemia, em valor razoável e sem condicionantes!
É hora de estarmos unidos na defesa de todos que precisam.
Amauri Mortágua
Presidente
São Paulo, 08 de fevereiro de 2021.

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